- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
GOOGLE MAPS: OPEN MAP
In the fourteenth century the town of Castelo de Vide developed around two primordial axes - Fonte da Vila and Devesa (church of Santa Maria da Devesa). The first one, which had been supplying the castle's inhabitants since at least the fourteenth century, is located roughly in the center of Largo Dr. José Frederico Laranjo, and connects to the entrance of the walls through Rua da Fonte, which gradually became lined with houses, integrating Jewish in the fourteenth and fifteenth centuries. The Source is the generating point of the urban radial system (in triangular blocks and shell) that can be seen in the five streets around it. One of these arteries, Rua Nova, ends at Devesa, where the church dedicated to Santa Maria da Devesa (BICHO, 1999, JORGE, 1991; CARVALHO, 2006) began to be built in the 13th / 14th century.In this steep street that connects Fonte da Vila to the main church, stands a Baroque typology, probably of the seventeenth century, which accompanies the steep slope of the land, whose history remains unknown.In the three-storey façade stands the portal, in stonework, with a straight butt topped by a pediment of scrolls, with palms and a shell in the center. In the interior, the irregular floor plan articulates at the level of the ground floor the stable and cellar of the basement, rising in the entrance zone a staircase, with volute and arch in granite, that allows access to the upper floors where numerous compartments, among which we highlight the private chapel, with painted vault and altar.NOTE: It is known that, in the 19th century, the house was owned by Manuel Maria dos Santos Cordeiro, of Castelo de Vide, which was the Morgado Cordeiro. Its name comes in different documentation, referring to religious congregations and matters related to the Church.
No século XIV a vila de Castelo de Vide desenvolveu-se
em torno de dois eixos primordiais - a Fonte da Vila e a Devesa (igreja de
Santa Maria da Devesa). A primeira, que abastecia os moradores do castelo pelo
menos desde o século XIV, situa-se sensivelmente ao centro do Largo Dr. José
Frederico Laranjo, e liga-se à entrada das muralhas através da Rua da Fonte,
que progressivamente foi ficando ladeada de casas, integrando a Judiaria nos
séculos XIV e XV. A Fonte constitui o ponto gerador do sistema urbano radial
(em blocos triangulares e em concha) que se observa nas cinco ruas em seu
redor. Uma dessas artérias, a Rua Nova, desemboca na Devesa, onde se começou a
construir, no século XIII/XIV a igreja dedicada a Santa Maria da Devesa (BICHO,
1999; JORGE, 1991; CARVALHO, 2006).
Nesta rua íngreme que liga a Fonte da Vila à igreja matriz, ergue-se uma construção de tipologia barroca, provavelmente do século XVII, que acompanha o acentuado declive do terreno, e cuja história permanece desconhecida.
Na fachada de três andares destaca-se o portal, em cantaria, de verga recta mas rematado por frontão de volutas, com palmas e uma concha ao centro. No interior, a planta irregular articula, ao nível do piso térreo, a cavalariça e a adega da cave, erguendo-se na zona da entrada uma escadaria, com voluta e arco em granito, que permite o acesso aos pisos superiores onde se distribuem inúmeros compartimentos, entre os quais destacamos a capela particular, com abóbada pintada e altar.
NOTA: Sabe-se que, no século XIX, a casa foi propriedade de Manuel Maria dos Santos Cordeiro, de Castelo de Vide, que era o Morgado Cordeiro. O seu nome surge em documentação diversa, referente a congregações religiosas e a assuntos relacionados com a Igreja.